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<E> Eu vivo em Madrid há nove anos. Neste tempo eu já vi mudar um bocadinho a cidade, mas continua a me parecer um<a> povo. Madrid é um conjunto de bairros muito diferentes, e cada bairro é um pequeno povo. Lavapies, La Latina ou Malasana têm um ar de Segóvia, <de> Tordesilhas ou Toledo. 
As lojas antigas, os rótulos das tavernas, os edifícios, o chão das ruas,… todos /nos/ lembra a pequenas cidades de Castela-Leão, onde os vizinhos ainda saúdam-se pelas ruas, e os empregados das lojas conhecem os nomes dos <clien> fregueses. 
Com os anos mudaram algumas coisas: agora também há inúmeras <jo> lojas de telemóveis, fruitas e legumes, e restaurantes de pessoas que vêm do Pakistão ou da China. Também há vizinhos mais jovens, <casad> casais com filhos, designers e arquitectos, <que mudaram> à procura de apartamentos e espaços mais asequíveis. 
Madrid também tem outros bairros mais ricos: Salamanca, Chambert ou a Avenida da Castellana, e mais outros bairros que eu não conheço.
Porque <au> para mim, o bairro dos meus sonhos não é muito diferente do que o meu, Lavapies.
Gostava de mais limpeza nas ruas e menos roubos. 
É necessário a Cámara ajudar os vizinhos par<(…)>a manter os edifícios mais velhos e fazer obras neles.
Também é preciso o Governo dar mais assistência os idosos e reformados que não tem dinheiro e moram em condições sanitárias deficientes.
<Mas, em geral>, Um sonho é nós termos uma piscina no bairro, para tomar sol no Verão. Mais, em geral, gosto muito do meu bairro e não gostava de morar noutro.