VA_3_01_3.1A Os extraterrestes existem nas nossas mentes. Há um /desejo/, sempiterno no homem, de idealizar um mundo melhor. Um mundo onde as pessoas são justas, não cometem crimes nem mesquinhices. /Este desejo/ é um dos modos, em que lidamos com o estado deplorável das nossos relações sociais. Frequentemente, os idealistas criam mundos alternativos onde a sociedade é mais <(…)> sã, numa tentativa de mudar os seus contemporâneos. Estes mundos costumam ser habitados por extraterrestes sábios, velhos, justos… e muito chatos. Outras vezes, um autor quer denunciar, atacar uma falha do nosso comportamento. Para isso, pinta um retrato negro da sociedade dum planeta imaginário. Aí, não só os corpos das várias raças extraterrestes são monstruosos, mas também as suas almas mostram <(…)> sinais de corrupção. Por exemplo, a maioria das criaturas que habitam o universo da “Guerra das Estrelas” mostram vários vícios humanos, como a cobiça, a violência, a covardia. Os homens não se destacam muito quando comparados com outras raças; uma outra questão seria, o que George Lucas queria mostrar com isso… A nossa “normalidade” perante os outros? A continuar com o motivo cinematográfico: se tenho de imaginar um possível encontro entre nós e os outros, presumo um cenário parecido ao filme “Mars Attacus”, onde os homens esperavam paz e colaboração com os habitantes do Marte. Infelizmente, os “visitantes” tinham outros planos… Se acho que somos ingénuos? Não; simplesmente creio que a raça mais esperta , com um líder visionário, dará o primeiro golpe.