VA_3_07_69.3Q A escolha de deixar /de viver numa/ grande cidade e trocá-la pelo campo parece ganhar cada vez mais adeptos. Uma tal atitude não estranha, pois a qualidade da vida que se pode levar nas grandes aglomeraç<ão>ões urbanas diminui significamente. A contaminação do ar, a exposição permanente ao barulho, as más condições habitacionais conjugadas com os preços exorbitantes do aluger fazem com que a cidade /se/ torne /insuportável/ repugnante aos olhos dos seus habitantes. E dalí também a idealização do meio campestre que na nossa visão bipolar ocupa o lado oposto, e a qual atribuímos inconscientemente todas as características positivas. É óbvio e incontestável que a vida levada no meio rústico é mais salubre e saudável. No entanto, não podemos esquecer-nos que ao afastar-nos da cidade, afastamo-nos também dos centros da produção e divulgação da cultura. Também as possibilidades de desenvolver os nossos interesses e hobbys limitam-se fortemente no campo. Claro, estes podem ser substituidos /por/ outras formas de passar tempo que oferece o meio campestre, /e/ que até podem ser mais aconselhaveis de pondo de vista da saúde. De todas as maneiras, do que não se deveria esquecer é que a decisão de mudar para /o/ campo não é assim tão simples, e que antes de a tomar tem-se de pesar os e os .