Filologia

Invocando a herança filológica de Luís Filipe Lindley Cintra, este Grupo procura localizar, interpretar e editar criticamente textos literários e não literários, inéditos ou insatisfatoriamente editados, que são relevantes para a história e para a descrição da língua portuguesa.

O grupo investiga nos campos da crítica textual, da crítica genética, da história do livro e da bibliografia material. Dedica-se, actualmente, ao desenvolvimento de recursos electrónicos para a consulta e estudo de textos literários e metalinguísticos, com especial atenção especial atenção aos períodos medieval, clássico e barroco. Prossegue, simultaneamente, a edição genética e crítica de obras de autores modernos (Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco e Fernando Pessoa), em coleções publicadas pela Imprensa Nacional.

A atividade do Grupo constitui um quadro de referência para os estudos e práticas filológicas em Portugal, investindo principalmente nos planos teórico e metodológico, mas demonstrando igualmente o contributo indispensável da Filologia para a investigação em linguística, bem como para a preservação da memória textual da cultura portuguesa.

A aplicação da investigação concretiza-se ainda em parcerias com outras unidades da FLUL (Programa de Crítica Textual, Departamento de Linguística Geral e Românica, Biblioteca da FLUL), bem como com a editora do Estado (Imprensa Nacional) e com várias bibliotecas (Biblioteca Nacional de Portugal, Biblioteca Pública-Municipal do Porto, Biblioteca Municipal de Sintra)

Artigo em Revista
Dionísio, J. (1994). O camelo dá que lembrar. .
Dionísio, J., Castro, I., & N., J. (1992). da Silveira & L. Prista, 7.
Dionísio, J. (1991). D. Duarte E A Leitura”, Revista Da Biblioteca Nacional 6.
Dionísio, J., & Mendes, J. (1989). A ortografia segundo Pessoa e critérios editoriais. Revista Da Biblioteca Nacional 3.
Serafim, J. (2013). A tradição manuscrita portuguesa da Regula Benedicti: perspetivando o seu enquadramento na família europeia. Dedalus: Revista Portuguesa De Literatura Comparada, I.
Castro, I. (1971). As Tardes de Verão de Fr. Jerónimo Baía. Revista Da Faculdade De Letras De Lisboa (Miscelânea Vitorino Nemésio), 3, 125-138.
Castro, I., de Castro, M. H. L., Cepeda, I. V., & Madureira, V. (1973). Normas de transcrição para textos medievais portugueses. Boletim De Filologia, XXII, 417-425.
Castro, I., & Dias, H. M. (1976). A edição de 1516 do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende. Revista Da Faculdade De Letras De Lisboa, IV série, nº 1, 93-125.
Castro, I. (1979). Quando foi copiado o Livro de José de Arimateia? (Datação do cód. 643 da Torre do Tombo). Boletim De Filologia, XXV, 173-183.
Castro, I. (1980). A Tragédia da Rua das Flores ou a arte de editar os manuscritos autógrafos. Boletim De Filologia, XXVI, 309-359.
Castro, I. (1982). O Corpus de ‘O Guardador de Rebanhos’ depositado na Biblioteca Nacional. Revista Da Biblioteca Nacional, 2 (1), 17-61.
Castro, I., & Duarte, L. F. (1982). Duas notas sobre ‘A Tragédia da Rua das Flores’. Boletim De Filologia, XXVII, 427-438.
Castro, I. (1983). Sobre a data da introdução na Península Ibérica do ciclo arturiano da Post-Vulgata. Boletim De Filologia, XXVIII, 81-98.
Castro, I. (1984). Nota sobre Livro de José de Arimateia. Revista Da Faculdade De Letras De Lisboa, 5, 207-209.
Castro, I. (1986). Um juízo sobre o novo Acordo Ortográfico. Revista Icalp, 5, 41-48.
Castro, I. (1988). A criação da Equipa Pessoa. Revista Da Biblioteca Nacional, 2ª série, 3(3), 141-154.
Castro, I. (1988). Os estudos de lexicografia em Lisboa. Colóquio De Lexicografia (Santiago, 1986): Verba, anexo 29, 193-197.
Castro, I. (1988). Contribuição para a bibliografia de Frei Jerónimo Baía. Claro-Escuro, I, 95-105.
Castro, I. (1989). O charme discreto da ortografia. Letra 3. Anais Do I Congresso Internacional Da Faculdade De Letras Da Universidade Federal Do Rio De Janeiro (Rio, 1987), 123-134.
Castro, I. (1991). Luís Filipe Lindley Cintra (notícia bio-bibliográfica). Revista Internacional Da Língua Portuguesa, 5-6, 242-245.
Castro, I., Dionísio, J., da Silveira, J. N., & Prista, L. (1992). Eliezer. Ascensão e queda de um romance pessoano. Revista Da Biblioteca Nacional, 2(7 (1), 62.
Castro, I. (1993). Geografia e história da língua portuguesa. Noesis, 26, 3.
Castro, I. (1993). Reler Cintra. Revista Lusitana, nova série, 11.
Castro, I. (1993). A elaboração da língua portuguesa, no tempo do Infante D. Pedro. Biblos, LXIX.
Pereira, E. (2018). Autoria, revisão colaborativa e apropriação cultural: para um modelo de edição da poesia de Pedro Homem de Mello. Linha D'água, 31(2), 123-141. http://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i2p123-141
Pereira, E. (2017). O exercício da revisão e seu tratamento editorial: para uma edição da poesia de Pedro Homem de Mello. Revista Da Abralin, 16(1). http://doi.org/10.5380/rabl.v16i1.51933
Pereira, E. (2018). Erros de autor em testemunhos dactilográficos: para uma edição digital da poesia de Pedro Homem de Mello. Cem: Cultura, Espaço & Memória, 9, 275-285. Retrieved from http://ojs.letras.up.pt/index.php/CITCEM/article/view/6231
Pereira, E. (2016). Edições portuguesas das obras de Casimiro de Abreu. Navegações, 9(2), 128-135. http://doi.org/10.15448/1983-4276.2016.2.23700
Pimenta, C. (2018). O dossier genético de Novelas do Minho: planificação e construção da obra. Linha D’água, n.º 31(2), 29-52. http://doi.org/https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i2p29-52
Pimenta, C. (2018). As emendas de Camilo: a sua importância para o estudo do processo criativo. Cem: Cultura, Espaço & Memória, n. 9, 261-274.