BU_2_43_70.3Q Para mim, viver na cidade é uma necessidade e se dependesse de mim, viveria no campo. Longe da agitação da cidade moderna, o sossego do campo parece-me a solução para uma vida melhor. Mesmo que não tenha o mesmo conforto duma cidade, acho que o ritmo muito mais lento numa localidade campestra ajudaria a obter tudo o necessário pouco a pouco, com esforços próprios. Numa cidade já não temos a noção do tempo em que podemos desempenhar uma acção lucrativa. Isto é, o tempo não nos pertence. Somos escravos dele, de facto. Ao contrário, no campo, mesmo o mais simples homem tem a certeza de que ele é o decidente do seu próprio uso do tempo. A interacção dos homens numa cidade mantem geralmente, uma distância que limita o contacto interhumano. Doutro lado, no campo as pessoas transversam muito mais rápido as fronteiras formais inerentes ao começo duma relação. No que diz respeito ao equilíbrio de cada um de nós acho que o atmosfera relaxando do campo pode ajudar-nos a estar mais contentos com a nossa vida. Pelo contrário, a cidade está uma fonte de provocações que nos dá o sentimento de instabilidade permanente. É isso a razão pela qual a creatividade dos poetas, por exemplo, está a vontade longe dos conflitos exteriores e interiores da cidade fria e cinzento. Para concluir, escolho a falta de contacto com a grande civilização da cidade para /*ganar/ uma relação com um canto da vida compestra.