VA_3_04_3.1A A procura do “outro” começou /já/ na época dos descobrimentos no século XV cuando os europeus estableceram contactos com os povos dos outros continentes. Com o desenvolvimento da ciência o desejo de conhecer /as/ outras humanidades saiu da terra. Estamos à procura da vida nas outras planetas. Porém, a questão não é se ela existe, mas sim, como e que ele, a vida extraterrestre, é? Quem /se/ deu conta desse problema foi Stanistw Lem. Na sua obra-mestre, “Solaris”, descreve um encontro da humanidade com o ser que não cabe nas esquemas do nosso pensamento. Quem é o Oceano do seu romance? É ser vivo, um deus-criança como /o/ descreve Snaut? Que lingua fala? É a linguagem da matemática ou das nossas /as/ mais íntimas emoções? Eis a grande enigma dos descobrimentos, das novas terras, continentes ou planetas. O que estamos na procura é o que seja similar, diferente mas compreensível. O Homem não esta preparado ao encontro com o que não compreenda. Se encontrar rejeito-o ou põe-o às esquemas do mundo conhecido como /fizeram/ os espanhóis relatando a religião dos astecas. A humanidade está preparada ao diálogo com os extraterrestres? Se eles fossem simpáticas criaturas verdes, sim! E se fossem uma outra /outra/ forma de vida, uma fomua desconhecida do carbono ou um oceano, como na novela de Lem? Não , não está. Afortunadamente os cientistas garantem que, debído as distâncias entre planetas, o encontro não é possível. Porém, o homen continua na procura, com a máquina de fotografar tenta captar as pistas dos extraterrestres. O seu alvo predilecto são pires volantes.