VA_3_06_69.3Q Adoro viver na cidade. A proximidade de todos os lugares que costumo visitar no meu dia-a-dia (a universidade, lojas, etc,) facilita muito a vida. Quando posso, aproveito a oportunidade de ir ao cinema, assistir a uma peça ou um concerto – são uns dos privilégios dos habitantes das cidades grandes. Os transportes públicos possibilitam a deslocação rápida entre todos os sítios importantes. Finalmente, há muitas opções de carreira profissional e de desenvolvimento pessoal. Assim, viver na cidade é cómodo e traz boas perspectivas. Entretanto, as vezes, quando imagino uma vida no campo, a minha visão parece muito atraente. Primeiro, o silêncio e a tranquilidade que nos faltam tanto na cidade. Muitas vezes acabamos o dia muito cansados do barulho e da pressa. A vida no campo seria, certamente, mais calma. Em seguida, as belas vistas. O contacto com a natureza e as paisagens campestres dão-nos, pois, um certo alívio e um pretexto para refletirmos sobre o mundo e nós próprios. Uma floresta, um rio ou uma montanha são umas das maravilhas do mundo de que, vivendo na cidade, nos esquecemos. Finalmente, na época do “fast-food”, frequentemente tenho saudades da comida tradicional. A cozinha campestre é a mais natural e saudável de todas. Além disso, custa menos dinheiro, o que, especialmente na época da crise, tem grande importância. Resumindo, tanto cidade como campo têm as suas vantagens. Hoje escolho viver na metrópole; mas quando um dia me cansarei com a cidade, mudarei para o campo.