O trabalho aqui apresentado constitui um subsídio para o estudo do léxico tradicional relativo ao ciclo do pão, numa zona raiana da Beira Baixa. As recolhas centraram-se na aldeia de Penha Garcia, do concelho de Idanha-a-Nova, mas, no domínio do léxico relativo à moagem, foram alargadas a três outras povoações circunvizinhas, Aranhas, Monsanto e Salvador, comparando-se, posteriormente, embora de forma breve, o material recolhido nas quatro aldeias.

Em Cabo verde coexistem duas línguas: a Língua Não Materna - o Português, usufruindo de estatuto oficial, ou seja, de língua das situações formais de comunicação e de ensino e o Crioulo cabo-verdiano que é a Língua Materna e Nacional, sendo do quotidiano informal. Constate-se que a coexistência dessas duas línguas no seio da sociedade caboverdiana tem provocado alguma intriga de foro sociolinguístico e cultural.

Vivemos numa era tecnológica, em que as novas formas de acesso ao conhecimento florescem a um ritmo galopante e que fornecem aos nossos alunos um manancial inesgotável de recursos que colocam, por vezes, a leitura, no sentido mais tradicional, num lugar secundário das suas preferências. Paradoxalmente, é do senso comum que ler (e mais ainda, saber ler) é uma competência imprescindível para se alcançar sucesso a nível do contexto escolar e a nível social e profissional, o que significa que a importância da leitura não se restringe apenas aos anos que os alunos passam em ambiente escolar.

A oralidade, no ensino das línguas estrangeiras, e o uso das tecnologias, na sala de aula, são dois temas importantes na prática letiva atual. O Quadro Europeu da Referência das Línguas recomenda e a legislação introduziu a obrigatoriedade da avaliação da componente oral nas disciplinas de língua estrangeira. Sendo a oralidade concretizável em termos de compreensão e produção/interação, pretende-se refletir sobre a forma como a escola se deve adaptar para proporcionar a aquisição dessa competência, orientando os alunos para o sucesso.

A guerra é das realidades humanas que mais exige da língua expressa por palavras, sinais e gestos a força mística de uma comunicação eficaz. Não existe realidade humana que supere a comunicação exigente que a guerra impõe; no fogo cruzado, no corpo a corpo, na luta “fria” permito-me entender esta última como a propaganda, anúncios de ataques, mensagens por meio de emissários e sinais nas árvores, paredes de casas, postes elétricos etc.

Na sociedade moderna, constata-se que os indivíduos multilingues compreendem e falam várias línguas e que essa proficiência tem despertado, ao longo de várias décadas, a curiosidade de numerosos especialistas no assunto (neurolinguistas, psicolinguistas). Sobre este assunto, Dijkstra (2003:11) preconiza que os falantes multilingues devem ter armazenado um vasto número de palavras no seu léxico mental no qual parece ser difícil recuperar uma palavra.